quarta-feira, 13 de junho de 2012

O que é a Rio + 20?

Por: Perfectu e Ceballos & CO
13/06/2012
Charge Perfectu sobre:
Segurança climática – a chamada economia de baixo carbono 

Em 2012 o Brasil será sede de uma importante conferência da ONU - a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, apelidada de Rio + 20.

Mas você tem ideia do que acontecerá durante esse evento? Do que ele representara para o nosso futuro?

Em Junho, líderes dos 193 Estados que fazem parte da ONU, além de representantes de vários setores da Organização, se reunirão para discutir como podemos transformar o planeta em um lugar melhor para viver, inclusive para a futura geração. Uma grande responsabilidade não é mesmo?
A ideia da realização dessa Conferências no Brasil foi do ex presidente Luís Inácio Lula da Silva, que, em 2007, fez a proposta para a ONU.

E você sabe por que esse evento recebeu o nome de Rio + 20?

Porque a reunião acontecerá no Rio de Janeiro, exatamente 20 anos depois de outra conferência internacional que tinha objetivos muito semelhantes: a Eco92, também promovida pela ONU, e o evento rendeu a criação de vários documentos importantes como:
  • Agenda 21;
  • Carta da Terra;
  • Convenções do Clima e da Diversidade Biológica.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia Mundial do Meio Ambiente - 5 de Junho


No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.
A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.
É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.
E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

Fonte: Brasil Escola

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão – 4 de Junho


Doe Esperança ás crianças, pois elas representam o futuro!
Não há o que se comemorar no dia quatro de junho, Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão. É o momento, isso sim, de refletirmos sobre algo terrível: a violência contra os menores.
É preciso ficarmos atentos para o significado dessa agressão e nos questionarmos de que tipo de agressão, afinal, estamos falando. Com certeza, não seria só a agressão física, a mais comum e a mais dolorosa do ponto de vista biológico. Seria ela a mais absurda? Claro que não. Todos os tipos de agressão, sejam elas quais forem, trazem danos ao indivíduo, e, quando se trata de crianças, aí o problema se agrava.
Em uma sociedade, existem diversos níveis de agressão: corporal, psicológica, social, econômica, entre outros.
Engana-se quem imagina que só a rua pode oferecer experiências traumáticas para as crianças. Muitas vezes, as maiores ameaças ao bem-estar infantil estão dentro de casa, em forma de maus-tratos físicos ou negligência (outro tipo de agressão). Os episódios mais rotineiros são afogamento, espancamento, envenenamento, encarceramento, queimadura e abuso sexual.
Faz pouco mais de um ano que um pai, Alexandre Alvarenga, atirou o seu filho de um ano contra um pára-brisa de um carro. O pior de tudo foi que a mãe, que presenciou tudo, não fez nada para impedi-lo de cometer tamanha barbárie. O casal, de Campinas, interior paulista, quase mata a filha de seis anos ao bater a cabeça da menina numa árvore. Após um laudo toxicológico, constatou-se que o casal usara cocaína e agira de forma insana sob o efeito da droga.
Se, com pessoas de classe média, há registros de violência familiar, imaginem com as de baixa renda. Há casos registrados em ambulatórios públicos que ultrapassam a nossa imaginação. Essas crianças são vítimas de lesões que vão de hematomas a ossos fraturados. Todas essas agressões acontecem dentro de casa, local onde deveriam se sentir mais seguras.
A situação das crianças de rua é ainda mais dramática, por estarem expostas à violência e à indiferença. Se elas não receberem uma ajuda, podemos esperar que nos assaltem e apontem uma arma de fogo para nossas cabeças sem piedade alguma, porque nunca demonstramos pena delas. Proteger-se contra essas crianças com grades, muros e armas ou revidar com violência não resolve. A violência só gera mais violência. A criança não é um animal selvagem que se adestra com chicote. Existem outros caminhos. O diálogo e a atenção ainda são o melhor remédio.
Muitas crianças já sabem que não podem apanhar; e os professores, que não devem ficar calados quando descobrem que uma criança é maltratada. Mudanças bruscas de comportamento, como retração ou agressividade excessivas, são sinais de maus-tratos. Outra maneira de se detectar o problema é observar o uso adequado da roupa que a criança está usando. Se o estudante vai agasalhado dos pés à cabeça para a escola em dia de calor, há alguma coisa errada. Às vezes, os pais podem estar tentando esconder hematomas que eles mesmos provocaram.
Convencer os pais de que palmadas não são necessárias na educação dá muito trabalho. Geralmente, os pais foram criados com palmadas, e essa é a única forma de poder que conhecem. Mas nem mesmo um cachorro deve apanhar. Pode-se perfeitamente educá-lo através das palavras. Se um animal não deve ser agredido, imagine uma criança. A palavra deve ser a forma de educar, e não a agressão.
Um outro tipo de agressão contra as crianças é a sexual. Segundo dados do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente – Cedeca, uma organização não-governamental baiana, referência estadual, nacional e internacional em relação a essa problemática, desde o início das atividades do Setor Psicossocial, em setembro de 1998, foram atendidos um total de 102 casos até o ano de 2000. Esse universo, ainda que restrito quando comparado ao grande número de casos registrados nas delegacias e aos processos em curso nas varas criminais especializadas, fornece subsídios para se traçar o perfil das crianças e dos adolescentes que estão sendo acompanhados.
As vítimas, em sua maioria, são meninas, o que vem confirmar os dados obtidos na literatura sobre o assunto. No entanto, número de casos de meninos abusados sexualmente tem aumentado, o que permite considerar o fato de que as famílias estão começando a denunciar casos de abuso com vítimas de sexo masculino.
A idade das vítimas varia de 0 a 17 anos e, na maioria dos casos, o agressor é parente, vizinho ou conhecido. Vale a pena ressaltar que as relações de vizinhança nas comunidades mais carentes são muito próximas, pois muitas vezes é com esses vizinhos que as mães deixam seus filhos quando vão trabalhar. São pessoas em que confiam e que não trariam nenhuma ameaça para as crianças, porque estão, aparentemente, acima de qualquer suspeita.
Os dados relativos ao local em que ocorreram as agressões deixam ainda mais clara a afirmação feita anteriormente. Na grande maioria, a violência ocorre na casa do próprio agressor, o que confirma a grande proximidade dele com a criança, ou seja, ela estava teoricamente “segura” e em local conhecido quando foi abusada.

Fonte: http://www.portalangels.com/educacao/datas-comemorativas/dia-internacional-das-criancas-vitimas-de-agressao-4-de-junho.html